Atendimento Psicológico

TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL

Acumular compulsivamente é um distúrbio quando as pessoas não conseguem se livrar das coisas e o acúmulo pode chegar até o teto e se espalha por todo o ambiente , impossibilitando o uso de banheiros, quartos e cozinha. Um detalhe importante é que casas e quintais desorganizados podem atrair pragas e gerar doenças. Inclusive, casos assim podem fazer com que os pais percam a custódia dos filhos.

 

Você pode ter visto programas na televisão sobre pessoas que acumulam objetos, animais e até mesmo lixo. Pode ser que a realidade seja um pouco mais próxima, como por exemplo um vizinho ou algum familiar.

 

O sujeito não escolhe ser um acumulador e não podem ser considerado como preguiçoso ou desleixado por isso. O ato de acumular é um transtorno mental e é importante compreender que essa pessoa perdeu o controle de suas habilidades de decisão. Pessoas nesta condição têm dificuldade de se separarem de suas coisas, inclusive, daquilo que não tem valor algum, pois para elas, tudo ali é importante.

 

Apesar de não se saber a causa específica do transtorno, verifica-se que este pode começar durante a adolescência e pode se agravar durante a vida. Ainda não há uma medicação específica para tratar o transtorno, porém a terapia cognitivo-comportamental pode ensinar a pessoa a modificar seus pensamentos e comportar-se diferente mediante às situações.

 

O tratamento consiste em sessões de terapia que podem acontecer individualmente e mais tarde, a pessoa poderá até mesmo participar de algum grupo de apoio com indivíduos que sofrem com a mesma condição. Os grupos são a possibilidade de que a pessoa compartilhe suas experiências e ajude a outras pessoas na mesma condição.

 

Para quem conhece ou tem algum familiar nessa condição, a recomendação é de que se tenha paciência, calma e gentileza para com a pessoa até que consiga convencê-la de buscar um tratamento para o transtorno. É importante compreender que a acumulação é um transtorno mental, que pode ser tratado, mas, muito mais do que isso, colocar-se no lugar de quem sofre com o transtorno é o principal a se fazer, para que a família consiga ajudar seja efetiva.

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