Transtorno do pânico é uma condição na qual um indivíduo tem episódios de ansiedade e medo intenso que acontecem repentinamente,na maioria das vezes, sem prévio aviso. Os ataques de pânico podem durar de minutos a horas e, podem acontecer apenas de vez em quando, ou podem acontecer com bastante frequência. A causa ou “gatilho” desses ataques pode não ser óbvia. O diagnóstico de transtorno de pânico geralmente é feito depois que uma pessoa experimenta pelo menos dois ataques de pânico que ocorrem sem causa e são seguidos por um período de pelo menos 1 mês de medo de que ocorra outro ataque. Essa condição pode causar fobias, caso não seja tratado.
O que é uma fobia?
Fobia é um medo extremo e irracional por causa de algo específico e que impede que o indivíduo viva uma vida normal. Existem diversos tipos de fobia, sendo as mais comuns o medo de lugares abertos, pontes, multidões, constrangimento social, aranhas e cobras que podem gerar tanto medo que impeça a pessoa de sair de casa.
Como reconhecer um ataque de pânico?
Os ataques de pânico estão relacionados a sintomas físicos como:
• sensação de irrealidade ou sensações de sonho;
• náuseas;
• falta de ar;
• agitação ou tremor;
• sudorese;
• formigamento ou dormência nas mãos, braços, pés ou pernas;
• latejante ou palpitações cardíacas;
• dor ou desconforto no peito;
• sensação de sufocamento;
• cãibras;
• cansaço ou fraqueza;
• calafrios ou ondas de calor;
• sensação de estar fora do corpo.
O indivíduo pode ter medo muito intenso de se descontrolar, enlouquecer ou morrer durante o ataque de pânico. Para identificar se é um ataque de pânico, deve-se observar pelo menos 4 desse sintomas listados acima. Deve-se observar cuidadosamente os sintomas, pois eles são parecidos com os sinais de uma doença cardíaca, intestinos, sistema nervoso e pulmões. Por isso é importante procurar pelos médicos para descartar qualquer doença orgânica.
Muitos dos sintomas que ocorrem durante um ataque de pânico são os mesmos que os sintomas de doença cardíaca, pulmões, intestinos ou sistema nervoso. As semelhanças entre o transtorno de pânico e outras doenças podem aumentar o medo e a ansiedade de uma pessoa durante e após um ataque de pânico. Por exemplo, você pode acreditar que você está realmente tendo um ataque cardíaco.
O transtorno do pânico é mais comum entre as mulheres do que entre os homens e geralmente começa na adolescência. Às vezes começa quando uma pessoa está sob muito estresse. É possível melhorar dessa condição por meio do uso de medicamentos psiquiátricos em combinação com a psicoterapia, sendo esta última uma forma de identificar e modificar os padrões de pensamentos antes de uma crise de pânico.
O que causa o transtorno do pânico?
Os médicos ainda não sabem o que causa o transtorno do pânico, mas acreditam que poderia estar associado à genética, ou simplesmente seria a resposta do seu corpo à situações de muito estresse.
O transtorno do pânico pode ser evitado?
Não há como evitar o transtorno do pânico, até porque os médicos não têm certeza do que o causa. Mas é possível controlar os episódios conhecendo as causas destes e, neste caso, um psicólogo poderá ajudá-lo a identificar as possíveis causas do ataque de pânico. É muito importante manter-se ativamente, por meio de práticas de exercícios físicos, pois sabe-se que o exercício alivia o estresse e também protege contra ataques de pânico.
Tratamento do transtorno do pânico
Normalmente o transtorno de pânico pode ser tratado por meio da combinação de psicoterapia e medicação. Apesar da psicoterapia não agir tão rapidamente quanto o medicamento, ela é importante para que as prováveis causas sejam identificadas e tratadas.
Alguns hábitos devem ser adotados como modo de ter uma melhor qualidade de vida, como por exemplo:
Praticar exercícios: A atividade física pode ajudar você a amenizar o estresse e acalmar sua mente.
Dormir bem: Não descansar o suficiente pode deixá-lo atordoado e isso pode torná-lo mais sensível e mais propenso à ansiedade e a um ataque.
Esqueça o álcool, a cafeína, o tabaco e qualquer outra droga recreativa: Qualquer um destes pode desencadear um ataque de pânico ou piorar.
Junte-se a um grupo de apoio: É sempre bom saber que você não está sozinho. Muitas vezes, o simples fato de falar sobre seu transtorno do pânico pode gerar a sensação de que você tem poder de controlá-lo. E lembre-se, busque sempre o apoio de um profissional de saúde!